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Entrevista com a banda prog-metal: MindFlow

segunda-feira, 11 de julho de 2011.
Por: Gabriel Ricardo
Colaboração: MindFlow Street Team 

Atualmente, não há como falar em revelações no Brasil sem citar o MindFlow, banda com raízes no Prog Metal, mas que mostrou em seus dois últimos lançamentos que vai muito além dos padrões do estilo. 






















Tendo conquistado respeito entre os músicos e o público, a banda já realizou shows por todos os cantos do país e turnês no exterior, ao lado de grandes nomes da música nacional e internacional. A última conquista foi uma turnê de mais de vinte shows nos Estados Unidos, sendo que a metade ao lado da lendária banda UFO. E a turnê continuará em setembro.

Em conversa com o vocalista Danilo Herbert e com o baterista Rafael Pensado, conversamos sobre diversos assuntos da história da banda, com a colaboração de membros do Street Team da banda – vencedores da missão “Entreviste o MindFlow”.

Aproveite a oportunidade e saiba tudo dessa banda, que já chegou à 17ª posição das paradas dos EUA e fará uma única apresentação no Brasil esse ano, no dia 03/09 em São Paulo, no Manifesto Bar. 

Entrevista:

Universo do Rock: Primeiramente, gostaria de parabenizá-los pelo álbum Destructive Device que foi o melhor lançamento nacional daquele ano. O resultado final dele foi fantástico. Eu particularmente gostei de todas as músicas, apesar de não ser fã de Prog Metal. E o 365 manteve a mesma qualidade, muito bom mesmo!

Danilo Herbert: Muitíssimo obrigado! Realmente procuramos manter a qualidade sempre em ascendência, com qualquer coisa que diz respeito ao MindFlow, sobre tudo nossa música.

Universo do Rock: Já a respeito disso, eu noto que a banda conseguiu no Destructive Device fazer uma boa dosagem no som da banda, sendo que não ficou nem um pouco chato. Como dito, mesmo não sendo fã de Prog Metal eu adorei o álbum. O que levou a banda a ter esse direcionamento mais impactante e pesado, que também se manteve no 365?

Danilo: Acho que um ponto determinante nessa mudança, foi simplesmente causado pela evolução musical da banda. Todas as experiências que tivemos até agora, compondo e gravando, mostram que em cada álbum nos tornamos compositores mais maduros. Hoje já sabemos aonde queremos chegar quando estamos criando uma nova música. Vamos agregando novas influências e ao mesmo tempo vemos o que posso chamar de “nosso estilo próprio” se aflorando cada vez mais alto e pesando cada vez mais pesado nessa balança. Acredito que isso seja algo muito importante para uma banda, encontrar sua própria identidade. E também, provavelmente, isso continuará acontecendo nos próximos álbuns. Nosso estilo continuará mudando, evoluindo e se refinando em cada novo trabalho que fizermos.

Universo do Rock: O curioso nisso tudo, é que nos álbuns anteriores a banda explorou mais a questão da progressividade e experimentalismo. Até achei o Mind Over Body experimental demais. Quais as comparações que vocês fazem com a linha de som da banda naquela época com a atual? 

Danilo: Sempre que começamos um novo projeto, tentamos nos enveredar por novos caminhos, nos desafiando a fazer algo que não tínhamos feito antes. Por isso, quem escutar os nossos quatro discos, desde o primeiro, notará que cada um deles apresenta uma faceta diferente da banda: “O Just the two of us...” é um álbum conceitual com o som calcado num progressivo mais clássico, no “Mind over Body”, que como você já disse, é o mais experimental, quisemos nos libertar de qualquer parâmetro ou rótulo, o que resultou num álbum denso e rico tanto nas letras como musicalmente, nossa única preocupação era literalmente, tomar cuidado para não ultrapassar a capacidade máxima de tempo de um CD e não transbordar a mídia com tanto som (risos), fora isso, não nos prendíamos a nada. Já no “Destructive Device” queríamos nos desafiar a fazer algo totalmente oposto ao disco anterior, o que para nós foi uma mudança difícil: canalizar toda aquela liberdade de idéias em músicas mais diretas, focadas e menos abstratas. Já no “365” decidimos por algo mais inovador, que era lançar uma música por mês durante um ano inteiro, apresentando as músicas para os fãs quase que em tempo real. E a cada novo disco, o nosso estilo vai se definindo cada vez mais. Estamos muito satisfeitos com o que já foi feito até agora. E tenho certeza de que ainda há muitas idéias a serem exploradas.

Universo do Rock: Uma coisa curiosa que eu notei no Destructive Device, foi a pequena quantidade de solos de guitarra. Apesar do som da banda ser bastante complexo, não há solos. E pra falar a verdade, eu fui notar isso lendo comentários de alguns fãs em um fórum de discussões. Eu pessoalmente não havia sentido falta de solos, devido à qualidade das músicas como um todo. Isso foi proposital? (Não haver solos). 

Danilo: Acho que não (risos). Temos um habito (e eu acho que esse é um ótimo hábito) de sempre colocar em uma música o que a própria música nos sugere. Isso sempre torna as coisas mais fáceis e corretas (ao meu ver), tudo acaba soando mais natural e legal. Se você quer que uma música tenha solo, e enfia um solo lá no meio mesmo sem sentir que lá deve haver um solo de fato, na minha opinião, a música acaba perdendo honestidade e propósito. Nas sessões do “Destructive Device”, não sentíamos a necessidade de por solos nas músicas. Elas já soavam bem coesas e complexas para nós daquela maneira, sem a necessidade de solos. Talvez isso possa ter acontecido devido a nossa proposta para esse álbum (proposta que eu expliquei na pergunta anterior). Mas claro, de qualquer forma, sempre é difícil agradar a todos os gostos com aquilo que você faz (risos).

Universo do Rock: A produção por parte do Ben Grossen influenciou muito nas composições da banda? Eu notei que o Rodrigo Hidalgo aprendeu um bocado com ele, vez que o 365 manteve a mesma linha de produção e qualidade!

Danilo: Com certeza, ajudou muito. Não diretamente nas composições, mas ele nos sugeria coisas a todo momento, sempre que ele julgava oportuno. Eram certas mudanças sutis, outras nem tanto, que ajudariam a melhorar as músicas, ele dizia. Cabia a nós acatar essas sugestões ou não. Mas em 99% das vezes ele estava certíssimo. Tê-lo junto conosco na produção do álbum foi com certeza uma experiência ótima. Aprendemos muito com ele, queríamos participar de todos os processos, principalmente o Rodrigo (risos), não queríamos perder nada. E definitivamente, toda essa experiência nos ajudou na hora de trazer o “365” para a realidade.

Universo do Rock: Outro fator muito importante, que eu notei, tanto no Destructive Device, quanto nas novas músicas do 365, foram os refrões, dessa vez bem mais explorados e extremamente cativantes. Eu estou com refrões de várias de suas músicas na cabeça desde que ouvi o álbum pela primeira vez! 

Danilo: Isso é ótimo, muito obrigado! Realmente estamos tendo uma resposta maravilhosa do público quando tocamos essas músicas ao vivo.

Universo do Rock: Atualmente, o nome MindFlow está vinculado uma coisa muito interessante: produção de excelência. A banda sempre se preocupa que a parte gráfica de seus álbuns sejam bem trabalhadas. A arte do Destructive Device é sem comentários. Coisa de outro mundo mesmo (risos). E apesar da parte física do material ser uma obra de arte, os preços são muito baratos. Com isso percebe-se que a banda investe muito em seus fãs, não?

Danilo: Como disse antes, fazemos tudo que está a nosso alcance para que nossa arte e tudo relacionado a ela, seja feito da melhor maneira possível. E em especial temos muito cuidado com a parte física do disco, que é muito importante também. Eu particularmente, gosto muito de acompanhar esse processo. A arte do Destructive Device realmente ficou especial. Temos muito orgulho dela. Com certeza, tentamos sempre deixar o produto final com um preço que julgamos justo, isso para que o máximo de pessoas tenham acesso ele. Acho que dessa forma sempre será melhor para todos, inclusive e principalmente para banda.

Universo do Rock: A relação com os fãs não param por aí. A banda sempre se preocupa em registrar e postar na internet todas as novidades das turnês, dos shows, das gravações... enfim, todas as novidades. Além é claro, de terem o exército do MindFlow Street Team, que divulgam a banda com muita competência. Eu acredito que isso foi um dos fatores fundamentais que fizeram com que a banda crescesse tanto nesses últimos anos. 

Rafael Pensado: Nossos fãs são a base do nosso sucesso, sem eles o MindFlow não teria o sentido que tem hoje. É importante para o MindFlow ficar perto dos fãs. O “Street Team” é uma grande família que participa ativamente na vida da banda, foi uma idéia muito boa e pra quem gosta da banda é uma ótima forma de se aproximar ainda mais.

Felipe Hansell (Street Team): O chamado street team possibilita um acesso mais estreito dos fãs para com o MindFlow. Vocês acreditam que essa relação mais próxima, influenciou no processo de criação do 365?

Rafael: Talvez de uma forma indireta, sempre escutamos as opiniões dos fãs, mas essencialmente, o MindFlow faz música para atender as expectativas do MindFlow, os nossos fãs se identificam com a forma que pensamos e isso os aproxima da nossa música.

Universo do Rock: E a banda cresceu mesmo, e bastante nesses últimos anos. Já foram várias turnês no exterior. Como anda a popularidade do MindFlow por lá?

Rafael: O MindFlow acabou de voltar da primeira parte de uma turnê Norte Americana junto com os ingleses do UFO. Atingimos um público novo para nós e sem dúvida conquistamos muitos fãs, os números de MySpace e Youtube demonstram isso claramente, estamos desenvolvendo um bom trabalho fora.

Ariane Beluzzo (Street Team): Foi difícil ser aceito no âmbito internacional sendo uma banda brasileira?

Rafael: Ser aceito ou não só depende da qualidade da banda, independente de estilo, cor, nacionalidade se o seu trabalho tem qualidade a aceitação ocorre naturalmente. Felizmente o MindFlow nunca teve esse problema, somos responsáveis em fazer o melhor show que podemos fazer, tratamos os nossos fãs da melhor maneira que conseguimos e somos honestos com a nossa música, isso gera um tipo de energia muito positiva que transcende o palco e o público enxerga isso.

Felipe Hansell (Street Team): Mesmo com uma boa divulgação em diversas mídias sociais e quebrando paradigmas como (ser a primeira banda brasileira a ter uma música no Rock Band, no caso do Mindflow), temos, como fãs, a sensação de que o mercado musical no Brasil está em baixa. Seria esse um dos motivos para bandas grandes como o próprio Mindflow, procurar reconhecimento em outros países? Afinal, a maioria das bandas de Rock e Heavy Metal são mais famosas fora do que dentro do Brasil.

Rafael: Essa é uma questão que sempre nos perguntam fora do Brasil, eu entendo de uma maneira sócio-cultural esse fato: Semana passada fiquei sabendo que o Luan Santana fez um show para 300 mil pessoas em Ourinhos, uma cidade que tem 190 mil habitantes, ou seja o Show Bussiness no Brasil é enorme, o cenário Rock/Metal em que eu cresci ouvindo não era brasileiro, quando criança e adolescente ( meio dos anos 90) eu escutava bandas européias como Iron Maiden, Judas Priest, Helloween e bandas americanas como Dream Theater, Megadeth, etc… Culturalmente não temos um histórico de lotar shows de bandas de Metal Nacional com exceção de poucos que certamente não devem ser generalizados, para o MindFlow não foi uma saída de emergência o cenário internacional, era o que queríamos desde o primeiro dia da banda, o Rock/ Metal é uma indústria muito grande fora do Brasil e queremos que o maior número de pessoas possam escutar as nossas músicas.

Universo do Rock: No Brasil a coisa não tem sido diferente, vocês cresceram bastantes com o Destructive Device, e crescerão mais ainda com o 365. Eu imagino que os shows ao lado do Angra e Sepultura também contribuíram bastante para isso. Como foi a recepção dos fãs dessas bandas com o MindFlow?

Rafael: A melhor possível, o MindFlow se encaixa entre as duas bandas com uma identidade própria, fizemos novos amigos e novos fãs.

Universo do Rock: E a banda não tem descanso. Ainda na divulgação do Destructive Device vocês anunciaram o 365 e já lançaram. Como surgiu essa idéia, mais uma vez, inovadora da banda? Lançar uma música por mês durante um ano...

Rafael: O 365 foi sem dúvida nosso projeto mais ousado até agora, lançar uma música por mês durante um ano exigiu organização, atenção e muito trabalho, no final foi um sucesso, muitos fãs o tem como nosso melhor disco! Ficamos muito satisfeitos com o resultado final!

Caroline Thaissa (Street Team): O projeto Mindflow 365 foi, certamente, um grande desafio para a banda. Em algum momento vocês chegaram a pensar que o disco não daria certo? E qual música do álbum vocês diriam que foi uma das mais difíceis de realizar?

Danilo: Sim. Durante a criação do 365, houve momentos difíceis... Em certas ocasiões devido a agenda apertada da banda e em outras, devido aos imprevistos que eventualmente aconteciam. Na maioria das vezes, estávamos sempre correndo contra o relógio, pois os prazos de finalização para cada música já estavam todos pré-estabelecidos, portanto tínhamos que nos esforçar muito para que tudo fosse feito dentro do cronograma e ainda assim, sem deixar que a qualidade artística fosse reduzida ou que os fãs ficassem desapontados com um atraso. A música “Thrust into this game”, na minha opinião, foi a mais difícil de ser realizada pelo simples fato de ter sido a primeira, depois dela o processo foi ficando mais fácil. Felizmente, tudo foi concluído com êxito, nenhuma data foi perdida. Estamos muito satisfeitos com o novo álbum. Foi uma experiência que nos fez evoluir muito como banda.

Maiara Benedito (Street Team): Qual a maior dificuldade do trabalho de um projeto como o 365 em comparação ao processo de gravação convencional?

Danilo: Sem sombra de dúvida, o maior obstáculo que enfrentamos no processo de criação do 365 foram os prazos... que eram muito curtos. Quando você está finalizando um disco convencional você também tem um prazo, mas nada está realmente fixo no calendário. Você pode empurrar as datas um pouco mais para a frente sem maiores problemas. Mas tudo isso muda quando o seu prazo é mensal e não pode ser protelado, pois se uma data é quebrada, consequentemente todas as outras serão comprometidas. Nós estávamos sempre sob uma grande pressão, o tempo todo, para que tudo estivesse pronto no tempo certo, e também, para que todos os membros estivessem satisfeitos com o resultado. E levando-se em consideração que a criação de uma música não é um processo lógico, posso dizer que foi um grande desafio concluir esse projeto.

Luis Henrique Takeo Paim Yuahasi (Street Team): Quais foram as principais influencias de cada membro na carreira da banda e nesse projeto, o 365?

Danilo: Todos nós no MindFlow temos influências musicais, como indivíduos e também como banda. Sempre gostei muito de bandas como Faith no More, Jethro Tull e Queen. Já o Rodrigo (guitarra) curti muito Bon Jovi, Metallica e Megadeth, assim como o Rafael (bateria) que também sempre gostou de Helloween, Iron Maiden e Judas Priest. Já o Ricardo (baixo), é responsável pelas influências mais extremas: Deicide, Death e Slayer. Temos muitas influências em comum, bandas como: Dream Theater, Black Sabbath, ACDC, Yes e Rush. E conforme o tempo passa, vamos evoluindo, novas bandas vão surgindo e sendo adicionadas na bagagem, dessas eu destacaria: Disturbed, Nevermore entre muitas outras.

Universo do Rock: Ainda falando no 365, o primeiro clipe foi justamente para a primeira música - Thrust into this Game. Como surgiu a idéia de lançar um clipe logo para a primeira música do álbum? (Na minha opinião foi merecidamente, pois é uma música fantástica!)

Danilo: Obrigado! Com certeza essa também é uma das músicas que eu mais gosto no álbum inteiro. Sobre o clipe, desde antes de compormos a primeira música já tínhamos em mente a ideia de que precisávamos de alguma coisa a mais para marcar a estréia do 365, e achamos que um clipe dessa primeira música seria perfeito para isso. Depois disso, só tivemos que nos certificar de que as gravações do vídeo não atrapalhariam o prazo final de publicação de “Thrust into this game”.

Universo do Rock: Sem dúvidas, os clipes da banda são muito bem produzidos, desde Breakthrough, até Thrust Into This Game e Break me Out. Vocês acreditam que eles contribuíram muito para aumentar a popularidade da banda? 

Danilo: Sim! Sem dúvida alguma! Hoje em dia, mais do que nunca, os vídeo-clipes são ferramentas indispensáveis para a promoção e ascensão de uma banda em seu mercado. Conosco não têm sido diferente, a cada clipe lançado, a banda se torna mais e mais popular. E além disso, sou um fanático por vídeo-clipes. Para mim, participar da filmagem de um vídeo-clipe, é um privilégio muito grande, eu simplesmente adoro!

Universo do Rock: E eu vi uma propaganda muito legal sobre direitos humanos contendo a música Fragile State of Peace como plano de fundo. Achei o vídeo fantástico! Pra mim poderia servir como clipe oficial da banda. Como surgiu a oportunidade da banda figurar nesse vídeo? E já pensaram em torná-lo clipe oficial da banda?

Danilo: Sempre gostamos desse vídeo em especial, e percebíamos que vários artistas colocavam suas músicas como trilha sonora para o vídeo, então como na época tínhamos acabado de lançar o Destructive Device, achamos que a letra de “Fragile State of Peace” também ficaria perfeita como uma trilha para a mensagem que o vídeo promove. Entramos em contato com os criadores, o artista Seth Brau e a produtora Amy Poncher, que foram muito gentis em nos conceder a permissão para usar o vídeo e unir os dois trabalhos por uma causa tão importante como esta. Com certeza seria uma ótima ideia transformá-lo em um vídeo oficial, tendo em vista a importância da propagação da declaração dos direitos humanos, que tantas pessoas no mundo parecem ainda não terem ciência.

Universo do Rock: Falando em vídeos, a banda gravou seu primeiro DVD no festival “ProgPower”, ocorrido em Atlanta (EUA). Além do show em si, qual será o conteúdo do DVD? 

Danilo: Estamos preparando juntamente com o show de Atlanta na íntegra, um conteúdo muito rico para o DVD, incluindo um mini-documentário sobre a banda, muitas cenas de bastidores, estórias engraçadas e curiosas, queremos que ele fique o mais completo possível para que a pessoa que assistir ao DVD, mesmo conhecendo o MindFlow pela primeira vez, se torne praticamente um amigo próximo da banda. Tenho certeza de que os fãs vão gostar.

Veja um trecho do DVD clicando aqui

Universo do Rock: Como vocês receberam a notícia de a que música "Break Me Out" estava em nº. 17 das 100 mais tocadas nos Estados Unidos?

Danilo: Foi demais! Uma grande surpresa para nós! Não esperávamos algo assim, dessa magnitude (risos). Estamos tendo uma resposta muito boa do público americano. Por isso, esse ano estamos focando toda nossa atenção nos EUA. O que com certeza renderá ótimos resultados para a nossa carreira.

Universo do Rock: Em recompensa, a banda fará uma turnê interessantíssima, nada convencional para os padrões brasileiros (risos). Como surgiu essa oportunidade de tocar para os militares dos EUA? E qual a expectativa para a turnê em si?

Danilo: Essa turnê que estamos fazendo nos EUA desde abril, juntamente com a banda inglesa UFO está colocando o MindFlow em um novo patamar de renome e respeito, sem dúvida alguma, é o nosso momento mais importante até agora. Estamos muito felizes com as datas que já aconteceram até agora... foram shows memoráveis! E o melhor de tudo é que ainda não acabou. As datas se estendem até o fim de outubro, portanto, tem muita coisa boa ainda para acontecer esse ano. Quanto ao show na base militar, foi uma experiência inusitada, pra falar o mínimo. Ocorreu em março desse ano e assim como todos os outros shows por lá e mais a turnê com o UFO, foi arranjado por nosso agente nos EUA. Nunca imaginamos tocar para uma plateia de soldados. Foi até meio intimidador (risos)! Mas essa primeira impressão que tivemos simplesmente derreteu com todo o carinho e respeito que aquele público nos mostrou, nem pareciam ser do exército. Depois do show conhecemos até o Coronel da base, a autoridade militar máxima de todo o Arizona, nos sentimos muito importantes por alguns segundos (risos). Guardaremos aquelas imagens para sempre.

Universo do Rock: Em alguns vídeos na internet eu notei que para a turnê do 365 vocês utilizarão uma produção nova, com telões e vídeos!

Danilo: Preparamos muitas surpresas para essa turnê, e como em tudo no MindFlow, para variar (risos), tentamos sempre fazer o máximo em nosso alcance para que o visual do show fique o melhor possível. Colocamos até fogo no palco se nos é permitido... E isso não é brincadeira (risos). Quem tiver a oportunidade de ver o nosso show para essa tour aqui no Brasil com certeza não se arrependerá.

Eduardo Noronha (Street Team): Qual sonho vocês ainda pretendem realizar em relação à banda?
Danilo: Acho que nunca vamos parar de sonhar com o MindFlow. Para ser sincero acho que não estamos nem perto de onde queremos chegar realmente. Cada dia, cada pequena vitória que conquistamos é um passo em direção a um sonho maior, que leva outro sonho maior e outro sempre maior. Eu realmente creio naquela frase que diz: “Quanto mais alto se escala, maior o horizonte se revela”. Mas acima de tudo isso, acordo todos os dias com a certeza de que estou fazendo o que quero e me sinto feliz por isso. Isto é o mais importante para mim e é de fato minha maior conquista.

Universo do Rock: Muito obrigado pela entrevista. As palavras são suas.
Danilo: Gostaria muito de agradecer a todos os leitores, a você Gabriel e toda a equipe do Universo Rock pela oportunidade. Parabéns pelo excelente trabalho! Até a próxima! Let your MindFlow!
Rafael: Agradeço o espaço e muito sucesso para o Universo do Rock! Rock a todos!



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